Princípios

Acreditamos que não existe saúde sem transformação, assim como não existe transformação sem autoconhecimento. Portanto, autoconhecimento é ponto fundamental para o sucesso do processo terapêutico, é o primeiro passo de um longo caminho de transformação que tem início no despertar, na tomada de consciência, o que podemos definir como o ponto de mudança do mindset fixo para o mindset de crescimento (Dweck, 2017).

A manutenção da saúde Mental é um processo constante e interminável, o esforço para permanecer em mudança por toda a vida deve ser entendido com uma necessidade, o problema está em definir o que é saúde Mental Procuraremos nos aproximar do conceito de saúde integral, olhando o corpo, a mente e a espiritualidade. Assim transitamos entre práticas de respiração e meditação, exercícios de observação de comportamentos, formulação de propostas de renovação comportamental e a aplicação das ferramentas psicanalíticas serão muito importantes para a ressignificação e interiorização dos novos comportamentos e sentimentos.

A prática psicanalítica será a espinha dorsal do método terapêutico proposto, que após algumas sessões indicará ferramentas e outras abordagens complementares para aplicação em paralelo. A combinação das sessões de análise e ferramentas complementares deverão gerar resultados a cada sessão, sendo medidos e acompanhados de perto pelo analista.

Importante ressaltar que o indivíduo assistido pelo método será responsável por apontar quais os sentimentos e comportamentos deverão ser trabalhados, planejando os movimentos do processo de autoconhecimento a partir de suas próprias percepções de si e do Mundo. Inicialmente pode parecer excesso de liberdade, mas seguiremos o conceito fenomenológico da Epoché onde o autoconhecimento é construído por uma abordagem que prioriza a escuta, a abertura e a neutralidade do analista, para promover a auto análise e mudança de tese. (Husserl, 1962)

O “resultado” claro de toda epoché fenomenológica, que se quer radical e universal, é a descoberta do Ego puro, da consciência. Nas Meditações cartesianas, Husserl (1973b, p.75) tentou mostrar que ao operarmos a epoché não perdemos o 2 mundo para a fenomenologia, simplesmente iremos ganhá-lo como cogitatum, quer dizer, como correlato de minha intencionalidade.

Utilizando a Psicanálise e as ferramentas complementares, buscaremos a saúde mental a partir da compreensão do inconsciente e a identificação das suas expressões na vida do indivíduo.

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