
A alquimia divina da vida
Convido vocês a embarcar comigo numa jornada que começa nas estrelas… e termina em nós.
Quando olhamos para o céu, vemos o brilho dos astros, sentimos o mistério do universo… e muitas vezes esquecemos que somos feitos da mesma poeira cósmica que compõe os corpos celestes. Que em cada célula do nosso ser, pulsa a mesma essência da criação.
CHONPS
Talvez soe como uma palavra estranha… mas é, na verdade, a semente sagrada da vida. Ela representa os seis elementos fundamentais que formam todos os seres vivos:
Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre.
Esses nomes podem parecer científicos, mas se olharmos com o coração aberto, entenderemos serem os tijolos básicos que o Criador usou para construir a vida.
Com esses seis elementos, a natureza compõe uma sinfonia viva — onde nasce o sangue que corre em nossas veias, o ar que respiramos, os pensamentos que surgem na mente e os sentimentos que habitam o coração.
E aqui surge o grande mistério: se todos somos feitos exatamente dos mesmos elementos, por que somos tão diferentes?
A resposta não está somente na matéria, mas no sopro divino que anima essa matéria.
A combinação dos elementos no nosso DNA é única. Cada um de nós é um poema escrito em linguagem molecular — uma partitura irrepetível composta pelo Amor Criador. Mas ainda assim, não é só o que está escrito que nos define, e sim como vivemos essa música.
A espiritualidade nos ensina que somos seres em constante evolução. Nosso corpo é passageiro, mas nossa essência está em jornada. E nessa jornada, as experiências, os encontros, as dores, as alegrias e o aprendizado deixam marcas profundas… moldam não somente quem somos hoje, mas o ser que estamos nos tornando.
Os elementos podem ser os mesmos. Mas o que faz cada um de nós especial é como esses elementos vibram dentro da nossa história, é a luz que escolhemos acender com aquilo que recebemos ao nascer.
Somos química, sim. Mas somos, acima de tudo, essência, consciência, vontade e amor.
CHONPS nos lembra que somos todos irmãos em essência, parte da mesma teia da vida.
Mas também nos lembra que cada ser é uma centelha divina única, com uma missão singular a cumprir neste mundo. Que possamos honrar essa dádiva. Que possamos olhar para nós mesmos com gratidão…
E para o outro com compaixão, reconhecendo que por trás de cada corpo, há um ser em aprendizado, em movimento, em vontade, em luz e amor.
Que essa consciência nos acompanhe sempre — nas escolhas, nos gestos e no amor que espalhamos por onde passamos.